quarta-feira, 9 de julho de 2014

O dia em que o Brasil perdeu a Copa e eu andei camuflada pelas ruas de Medelín;

O primeiro gol deu uma abalada. O segundo, com o côro de gente no bar Irlandês em Medellín, foi um tapa na cara. No terceiro o mundo ao meu redor tinha entrado no "mute", no quarto eu entrei em estado de choque. No quinto eu chamei a garçonete vestida de saia escocesa de menino, cancelei o pedido do primeiro Irish coffe que eu ia tomar NA VIDA e fui embora com Dê. No sexto, eu já estava nos degraus do Parque Lleras vendo o jogo camuflada ao lado dos estrangeiros porque assim ninguém me encheria o saco pois não saberia de onde sou. Mas no sétimo gol, ah, nesse eu chorei feito criança boba que chora por qualquer coisinha boba, tipo arrancar o dente de leite, bater o dedo mindinho na quina do sofá, brigar com a melhor amiga, quebrar o copo do Batman, não conseguir pular o elástico no "pescocinho" e levar bronca da mãe, tudo no mesmo dia. 

O alemão do lado não eE da