quarta-feira, 20 de abril de 2011

Compor? Eu n...talvez.

Eu já tinha dito aqui ( http://bit.ly/gddrij ) que não conseguia juntar letra e música.

Bom, neste fim de semana eu consegui. Aliás, não totalmente, já que a música que levei para o ensaio (cada semana é a vez de um dos integrantes compor a música que será treinada) era formada por melodia e sussurros. Ainda assim, acredito ter encontrado ligação entre o que se diz e o que se harmoniza. O resultado foi muito bom, inclusive graças ao complemento de meus dois parceiros.

Foto: divulgação


Alguns minutos repetindo a melodia e reinventando-a, fazendo arranjos, e o pai do Pedro sai do quarto com um papelzinho, com a letra pra uma parte. Parece brincadeira, né? Coisa simples, letra pequena, mas melodia encantadora. Pra algumas pessoas isso é mais fácil.

Mas pelo menos agora eu não desisto, um dia tem que sair de mim alguma letra COM melodia que preste ;)

É só aguardar, e vamos ver o que o destino nos reserva.

Aguardem também pelo novo som, a partir da semana que vem a gente começa a expor o projeto.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O que mais importa.

Como eu já disse antes ( http://bit.ly/hy9Nx0 ), sempre acho que o caminho certo é aquele que você escolheu.

Um ano atrás, ouvi de uma mulher de 30 anos uma conversa que me comoveu. O amor de mãe é sempre uma coisa incrível. A única coisa que eu mudaria nessa história seria a auto-estima dela, pois embora não perceba, ela não é gorda, muito menos feia. É linda por dentro e por fora.

Mas vamos à conversa:

"Quando eu me lembro das escolhas que eu poderia ter feito, de não ter escolhido ele, de não ter casado tão nova, eu fico com tanta raiva, porque sei que hoje eu poderia estar com mais dinheiro, bem melhor, sem ter que me estressar por causa dessas presepadas de *Fernando (mudei o nome do ex-marido pra preservar).
Mas quando eu paro e penso que se eu não fizesse as escolhas que fiz, eu não teria meus dois lindinhos (os filhos), eu penso que foi tudo bom assim: Gorda, feia, encalhada. Tá massa!"

domingo, 17 de abril de 2011

72 horas

Eu dei um grito em pleno Grupo de Estudos de Mateus Batalha quando ouvi Marcelo (@marcelohen) no telefone..."Quem mais? O grupo de Luma tb?" Nem ouvi mais nada, comecei a ficar inquieta, a perna tremendo...Dois dias depois, lá estavam todos, muito cedo, marcando presença na Unit. Comecei o dia com um pianinho na reitoria.


Foto: Brunno Rocha
No início, eu só estava ansiosa para aprender o máximo com a Olho de peixe  e a Objetiva, e em produzir o melhor VT com o meu grupo para ganhar o projeto.
Eu nem sequer sonhava que haveria coisas muito mais importantes.
Trajetória (Foto: Unit)

Seja o que quiser/calouros (Foto:Unit)
Logo de cara, tinha 4 nomes desconhecidos e misteriosos na lista de grupos classificados para as 72 horas, e a dúvida só sumiu quando 2 horas se passaram de Workshop. Eram calouros!

Só posso dizer que arrasaram, pois entraram na universidade com todos os pés direitos, sendo classificados para um concurso interno onde praticamente só havia alunos do sétimo período.

Se eu for detalhar demais, não vai caber aqui.

Conectado com a sua vida (Foto:Unit)
O que dá pra dizer é que embora queira ganhar o "concurso" e ver nossa peça na rua, quero de coração que todos os VTs fiquem bons, que é pra mostrar quanto talento a Unit tem, e que dá pra confiar no nosso potencial, criando iniciativas como essa sempre. Eu estou terminando a faculdade, mas fica algo de muito bom para quem tá chegando.

E provavelmente quem vai puxar a cordinha dessa nova geração de Publicidade será o quarteto de calouros, Guto, Íris, Vanessa e Raymundo. Sejam bem-vindos.


E parabéns e obrigada a toda a equipe do 72 horas, seja aluno, produtora, agência, coordenação ou Marketing. Os momentos foram mais que especiais, as horas foram mais que 72.

Primeiro passo (Foto:Unit)

Aquele abraço!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Adulto também muda a cabeça?


Eu sou uma adulta ainda em formação, mas vale.


Diaramente tento me adequar ao padrão de vida ecologicamente correto, mas confesso:  pra mim o mais difícil é economizar papel. Eu tenho fascínio pelas folhas em branco, limpinhas e com cheiro de gráfica. Cada uma tem um cheiro diferente e específico, e algumas me lembram o livro de ciência da 1ª série, que vinha com a música Amanhã, do Caetano Veloso, na contracapa.
Outras me fazem lembrar do livro complementar de matemática, que vinha com cédulas de mentirinha adicionais, o que na época era novidade.



As folhas têm um significado muito grande pra mim: a folha em branco significa o espaço vazio que pode ser preenchido com qualquer coisa, à minha escolha;
o cheiro lembra as associações a outras situações que foram impressas na minha memória;
as folhas preenchidas me lembram quanta coisa eu já vivi, e me revigora.

Sem contar que eu penso muito melhor quando está no papel, então, o que consigo fazer para ser politicamente correta é aproveitar os fundos dos panfletos que casualmente ficaram comigo.

Mas isso tudo é muito cabeça fechada. Eu posso, sim, me adequar e passar a escrever as coisas no computador, deixar tudo arquivado. Não vai ser tão bonitinho quanto no papel, porque eu faço uns designs até legais nas páginas do diário, mas com o tempo eu aprendo a mexer direito no illustrator e enfeito as páginas =) 



Essa coisa toda surgiu porque no trabalho do Mangue com a turma do sétimo período chegamos à conclusão de que campanha de conscientização é mais fácil trabalhar com criança, porque adulto não muda.

Mas será?  As pessoas não podem ser tão seguras do que pensam que não possam mudar...
ao menos isso não seria inteligente.

É um desafio, mas além de esperar o futuro nas nossas crianças, temos que travar alguma luta para o nosso presente. Nos dois sentidos: o momento é agora, e colheremos o que plantamos.

Adultos, ainda é tempo de repensar, refletir e reagir. De agir de novo, de agir de outra forma, de agir como resposta. É um convite.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A saga




Siri
A chuvinha está caindo tão calma…sei que vou sentir saudade de agora, de ontem, quando toda a desorganização possível foi resolvida. Vão passar esses dias onde tudo é tentativa, e a coisa vai começar a ficar séria, virar coisa de gente grande. Haverá prazos, também, e com certeza serão mais rígidos.


Inês




Mal passou e eu já sinto saudade, já acho distante, mas fico admirada e eufórica pelas coisas que a fé e persistência de um grupo podem construir.



Netto
Para participar da seleção de roteiros para o projeto Unit 72 horas, eu, Patrick, Ton, Max e Neto armamos um piquenique no jardim em frente ao prédio da reitoria da universidade para descrever as cenas no documento que seria entregue. Correndo contra o tempo, vi o quanto cada um está ali por um motivo, realmente, e o quanto agimos bem em conjunto.

Ton
Ton fazia as ligações necessárias e descobria onde estavam as pessoaspara corrermos, até descobrir que não havia mais nada aberto para imprimir nossas folhas. Pk continuou a escrever, enquanto eu subi a reitoria feito louca, procurando por uma sala que ainda não estivesse fechada e escura. Já eram 21:50, então perguntei a Edmilson, porteiro e meu amigo, onde ainda havia alguém. “A sala 17, de dona Valdira” . Não poderia haver opção melhor. Dona Valdira é um anjo, sempre o foi pra mim, prestativa, atenciosa, um amor de pessoa.
Pedi que não desligasse a impressora ainda, então fui buscar o pen drive. Seis loucos correndo pelos corredores vazios.


Chegando ao bloco D, local de entrega, tudo escuro.
Fim, era isso.




Patrick
Ou não.
Luma

Eu disse: “Pk, a gente deixa tudo, a gente entrega. Mesmo que eles não estejam aí, a gente deixa por baixo da porta, com um aviso.Vamos?”
Ele: “Vamos”.

Maxwell
O melhor é que as coisas só acontecem quando as pessoas acreditam nelas. Subimos correndo até o quarto andar, onde Max, alma de produtor, arranjou um cartaz, pegou durex do fundo, arranjou piloto, cola…e fizemos uma intervenção na porta, o documento por baixo. Ele foi entregue no prazo, no dia certinho. Levamos bronca do rapaz da limpeza porque ele tinha que fechar o bloco, mas valeu  a pena.








Michelle
O dia ontem começou muito cedo e terminou muito tarde. E foi realmente incrível: cheio de adrenalina e cooperação.



Agora é cruzar os dedos.