sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Escrevi no meio da noite...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E tem gente que ainda acredita que Papai Noel não existe...






Não sou mais criança, mas fico feliz com as luzes, o o comércio aberto até mais tarde, os enfeites de Natal. Aprendi com a vida e com Maurício de Souza, através de Mônica e sua turma, que o espírito natalino realmente existe.


E uma das coisas mais lindas do Natal é que, pondo de lado o capitalismo e os presentes, as pessoas tentam perdoar, renovam-se de esperança no que virá, e, de modo especial, tendem a refletir sobre o ano e as pessoas que lhes importam.


Foi essa a minha motivação.


Por isso, espalhei alguns presentinhos...Neste Natal, sem nenhum apelo material, resolvi distribuir palavras àqueles que me tocaram para tal em 2011. Quem sabe você é um deles.


Aguardem.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A necessidade de vida real nos comerciais



Este foi o título de um dos tópicos que fiz sobre Linguagem no meu Trabalho de Conclusão de Curso (Tema: "Texto Publicitário: a emoção como espelho da sensibilidade do receptor"). Isso porque, ao contrário do que achei nos livros de Publicidade, em que quase era um consenso dizer que a Publicidade cria um universo perfeito e irreal:





"A mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal, verdadeira
ilha da deusa Calipso, que acolheu Ulisses em sua Odisséia – sem guerras,
fome, deterioração ou subdesenvolvimento. Tudo são luzes, calor e encanto,
numa beleza perfeita e não-perecível." (CARVALHO, 1996, p. 11)




Bom...não é bem isso que tenho visto. Não sei como era em 1996, quando Nelly de Carvalho escreveu isso, mas hoje...eu vejo muita coisa real na propaganda. Seja pra evidenciar coisas ruins/ realistas como a do Criança Esperança (1) e a da Casa do Zezinho (2) ou para mostrar "Como a vida pode ser legal, mesmo sendo tão louca"(Charlie Brown), como nas campanhas fofas que vêm a seguir.





(1)


(2)


Partindo para a parte boa, que leva em consideração que não é porque a vida não é perfeita que ela não vai ser fofa, temos o Amó Xodó,



que foi feito, inclusive, com casais de verdade. Duvida? Confira o Making of:



Amó Xodó mostra o amor do jeito que grande parte das mulheres sonha ter: "um amor de verdade, cultivado por gestos". Essa campanha fez parte da apresentação do meu TCC com Max Teles e Pk Dantas. Dei uma olhada na 'plateia' e flagrei três mulheres chorando, além de mim mesma. E não há nenhum glamour nas roupas das personagens, nem nas cortinas de lençol e o quarto bagunçado, sem contar no pedido de casamento sem dinheiro, com o aro de um chaveiro. O amor acontece, mesmo em condições não-favoráveis.


Para finalizar, uma campanha internacional da qual eu só fiquei sabendo por minhas andanças pelo youtube em busca de campanhas para a monografia: Dove, True Colors. Um vídeo mostrando meninas de diferentes etnias com problemas de auto-estima, e então a Dove convida as pessoas a "liberar a próxima geração dos estereótipos da beleza". Quantas pessoas não viviam querendo algo desse tipo? Afinal, não é preciso estar no padrão para ser linda, e, principalmente, livre. 
Confira o vídeo, que, além do texto escrito, usou uma música famosa que tem tudo a ver com o contexto da campanha, numa versão com vozes de garotas. Lindo.


Eu tenho um carinho especial pelas campanhas da Dove, que desde 2009 vem trazendo o conceito "pela real beleza". Ah, sabe por que esse tipo de campanha atinge em cheio às pessoas? Porque, segundo Marilde Sievert, "as pessoas estão carentes de humanidade." Agarram-se a qualquer possibilidade de realização neste sentido. 


Eu acho mesmo...já até falei sobre isso antes, quando disse que acho que o mundo está mais fofinho.


Bom, gente...uma semana muito humana pra vocês. Já é Natal ;)



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tolice é viver a vida assim: sem aventura

Lulu Santos foi muito esperto nessa. Tem gente que passa cada ano sem nada especial, tem gente que espera por grandes acontecimentos, e tem gente como eu e mais um milhão, que fazem as coisas aparentemente loucas, aparentemente sem importância, sem nexo...e se divertem muito com isto.


Eu já estava sentindo falta da Universidade desde o sexto período (lembra?), então agora, que as etapas do curso foram concluídas, eu penso em como será quando eu precisar de uma carteira de visitante para entrar lá. 


Enquanto eu penso nos anos que se passaram, lembro-me dos lugares onde estive... da arquibancada nos fins de tarde ou no meio da noite; do papo secreto com Inês, Max e Pk nas árvores baixas que Dudu recomendou; do terraço da biblioteca visto às escondidas, num pôr-do-sol maravilhoso refletindo entre os prédios da Farolândia; da reunião no meio do corredor entre os blocos B e C, no segundo andar, que resultaram no primeiro VT da gente; da quadra fechada, onde no primeiro período a gente jogava o 'baba de publicidade'; da entrada do estacionamento, onde a gente já gastou uma manhã inteira gravando pessoas entrarem e saírem; da primeira vez que entrei no bloco D para ter aula e flagrei os estudantes de direito abismados com as roupas dos novos companheiros de bloco, estudantes de Jornalismo, Publicidade e Psicologia (o número de tatuados foi de dez a cem ;p); do Projeto 72 horas, da gente correndo pra todo canto pra cumprir as metas e gravar o VT.






Tem muito mais coisas. Muito a gente já fez por lá, e conheço todos os lugares. Digo: todos os lugares MESMO. Só tem um que há quatro anos eu olho, olho e só olho. Já vi andorinhas mergulharem nele. Já me disseram que a piscina é semiolímpica, que tem 3 metros de profundidade. Imagine... Todas as vezes que parei ali na arquibancada eu olhei para a piscina e pensei: isso aqui dava um churrascão massa. 


Um evento na piscina, já pensou? Mas a Unit não deixa...


Mas se fosse um último desejo como estudante, seria este: pular na piscina da Unit.
Questão de coragem? Oportunidade? Não sei....






Mais uma vez, volto a Lulu: "Deixa ser pelo coração".