segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Projeto Enjoy your age - Curta a sua idade.

Falta menos de um mês para o meu aniversário, estive pensando em coisas nostálgicas, e então resolvi tentar uma coisa...
Praia de Ipitanga. Foto: Luma Pinto

A proposta é: eu não quero um dia pensar em quando eu tinha 15, 18 ou 20 anos e sentir vontade REAL de voltar no tempo. Eu quero sentir que vivi tudo o que havia para viver, e não me arrepender. Um dia vou me casar, ter filhos, me aposentar, e as diversões serão outras, mas agora...
A ideia é aproveitar tudo o que sua idade te permite, a cada ano. É uma tentativa, mas quem sabe dá certo...=)

Com 20, fiz algumas coisas, vou recapitular:

*Dediquei-me a conhecer melhor minha nova turma na faculdade, entrei para a Comissão de Formatura e formei um grupo de trabalho.

Foto: Ilana Glacy
*Cantei em vários eventos com minha banda, a Kararoots, num astral muito gostoso desde os ensaios às apresentações, de sessões de fotos de frente ao mar, de conversas... de tocar no Ecoreggae com Planta e Raiz, no Emes, mas também tocar no Bugio, logo depois de Molejo.

*Descobri quantas variações existem no reggae, ouvi S.O.J.A., pirei com Hebron, do Groundation e senti o coração pular enquanto assistia às duas bandas no Reggae Power Festival, na praia de Ipitanga.

*Conheci pessoas, não só pela banda, mas pelo Inglês, festas, viagens...

*Viajei no Carnaval para Olinda, conheci pessoas daqui e de lá, fiquei num apê com minha irmã 10 anos mais velha e os amigos que ela fez enquanto cursava jornalismo na Paraíba, anos atrás, vivendo num clima perfeito de união com esse grupo que, mesmo com outras experiências de vida, outra fase profissional, me acolheram com muito carinho. Fui a Recife antigo, aquela maravilha mística, que mistura os sons atuais com um cenário que remete a Veneza, que me fez sentir em um daqueles antigos bailes europeus, com fantasias e tudo o que se tem direito...

Foto: Luma Pinto
*Viajei para o Rio Grande do Sul mas também para São Cristóvão e Japaratuba, aqui do lado. Me deliciei no Vaza-barris, aqui pertinho, no povoado de areia Branca.

*Fui a baladas e a missas, sorri e chorei, cantei, pulei, fiquei bêbada umas três vezes...

Foto: Nara Lemos

 *Terminei um namoro, meti-me em enrascadas, tudo ao seu tempo. Me apaixonei perdidamente em algumas semanas, abandonei o desejo instantes depois...escrevi. Abri esse blog, por onde espalho minhas ideias, nem sempre certas, nem sempre aceitas.

*Toquei também. Cantei, fiz duetos, fiz lual na praia, no rio, na varanda...

*Aprofundei minhas amizades, vi o quanto são preciosas as pessoas com quem vivo em aracaju, em especial Ton, Inês, Juci, Patrick e Erick.

*Pude conhecer melhor minha parceira com quem tenho tanta sintonia, Deborah: canta comigo, vai à praia comigo, festa...

Foto: PotteringSE
*Vivi para ver a saga Harry Potter quase acabar, com a estreia de As Relíquias da Morte - parte 1, ao lado de meu querido Adler e uma trupe de fãs emocionada e emocionante na contagiante pré-estreia, depois de pegar um táxi do Estúdio 3 (Siqueira Campos), onde ensaiava com a Kararoots, diretinho pro filme, (no Shopping Jardins) com um coração que quase saltava do peito. (Gosto de Harry Potter, e daí? Meu professor coleciona bonecos da Marvel...;p)

*Conheci a Funcaju, trabalhei no São João, conheci músicos e histórias interessantes com o Forró Sergipano, e personalidades admiráveis, como o professor Paulino.

Foto:Ton Souza
*Ganhei uma prancha, levei uns caldos, entrei no mar. Senti a liberdade e a leveza, flutuei...Andei de patins, relembrei do skate, fiz Rafting, Escalada, Acquabol, SpaceJump, caiaque, surf no rio, desci de Tirolesa, mas também tentei o GuitarHero, joguei imagem e ação, Monopoly Deal, Uno, War, baralho.

 *Assisti a muitos filmes - que o digam as aulas de Cristiano -, li dos clássicos "O retrato de Dorian Gray" e "Morro dos ventos uivantes" ao romântico-bobinho "Querido John", e curti-os, pois de cada livro ou filme, por mais bobo que seja, se aprende muita coisa, seja pelas ideias contidas na história ou pela forma de contá-la.

*Viciei em Supernatural e Glee, melhorei consideravelmente o meu Inglês.

Foto: Luma Pinto
*Recebi bilhetinhos modernos, originais e desafiadores, enviei cartinhas, me envolvi, desapeguei, estou aqui: viva, inteira e feliz.

*Já fiz a responsável por uma exposição fotográfica rir porque eu puxei meu amigo para um beijo quando ele tinha apenas virado para comentar algo sobre a foto comigo. Ele gostou - eu também.

*Perdi minha querida tia, mas não antes de aproveitar todos os momentos possíveis com ela, que mesmo muito doente era sempre tão agradável, tão pra cima.

*Vi o sol nascer e se pôr diversas vezes, virei noites, fui dengada pela minha mamãe, toquei piano com minha sobrinha de menos de um aninho, Illa, sentada no meu colo e apertando as teclinhas, passeei com meu pai, conversei e curti com minhas três irmãs, estive com meus tios e primas.

*Estudei também. Me encanto cada dia mais com o meu curso e as possibilidades. Montei um bom grupo de trabalhos, me deliciei com as atividades do período.

*Tive que aprender não só a conquistar coisas novas, como saber a hora de ter que abandonar coisas em prol de mim mesma.

*Ganhei um novo piano, onde eu falo o que sinto sem dizer uma palavra, minha confissão solitária e pessoal.

Foto: Rebeca Pinto
*Toquei e cantei entre amigos, no Ensecom, participei de palestras incríveis, deixei o cabelo crescer e, mais recentemente, pintei-o de uma forma um pouco incomum.

E ainda tenho uns 20 dias para adicionar mais coisas aos meus 20 anos. Como essa viagem como a minha família, por exemplo. 

Óbvio que não escrevi aqui tudo o que aconteceu, afinal, um ano não cabe numa postagem, assim como tudo o que eu quero não cabe em 365 dias. Sobraram coisas que eu vou fazer com os 21, 22, e assim por diante. 
O que sei é que concluirei os meus 20 anos em alto estilo.

Quer tentar também? Relembre algumas coisas que você fez este ano das quais mais gostou, e veja o quanto você aproveita o tempo. 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fins de tarde

A universidade está vazia, praticamente, e, enquanto descanso e escrevo de frente para a piscina da Unit, me dou conta de que provavelmente nunca vim aqui. São três anos de faculdade, e creio que ao longo do tempo eu e os outros alunos fomos perdendo a interação com este espaço.

Ainda me resta um ano, mas sinto precipitadamente a dor de estar me desvinculando deste terreno que me trouxe tantas coisas boas. Pensei em estratégias para alongar o meu tempo aqui, mas acabei entendendo que já está mesmo chegando a hora de partir e enfrentar os novos desafios que virão.

Eu sou do tipo que se adapta bem a novas situações, mas que, por outro lado, não quer, de jeito nenhum, abrir mão de outras. Esse fim de tarde com andorinhas voando e descendo na diagonal pra molhar a barriguinha na água, por exemplo.

sábado, 20 de novembro de 2010

"A fora é minha"

Essa é uma história verídica que ouvi de um amigo meu.

"Todo mundo sabe que esse negócio de 'fora' sempre dá problema, um chega antes do outro, mas o outro não vê, aí rola briga. Nesse dia eu estava com meus primos, aguardando, dentro da quadra, a hora que a gente entraria no jogo.
Nisso, dois caras começaram a discutir, porque um disse que a fora era dele, o outro disse que era do outro, um deles ficou muito irritado, se deu por vencido e foi lá no cantinho, pegou a bike e saiu, chateado.
O jogo seguiu e, instantes depois, o cara voltou, eu ainda comentei 'ih, ó lá, o cara veio tirar satisfação'. Ele largou a bicicleta e veio caminhando. O outro preparou a guarda para sair na porrada, aí o primeiro foi e sacou um calibre 38, e disse: 'de quem é a fora agora?'

Velho, o cara parou na mesma hora e disse 'é sua, é sua' . O outro: 'EU QUERO QUE VOCÊ DIGA, PRA TODO MUNDO OUVIR, DE QUEM É A FORA'.

 Tá! Que todo mundo? Já tinha todo mundo corrido, não tinha ninguém mais na quadra. O cara do revólver concluiu 'tá, tudo bem, mas agora não quero mais jogar não!', e saiu."

Ainda tento imaginar Saulo escalando uma grade de três metros e meio pra fugir. Haha.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Música e gritinhos.

 Tenho uma afinidade particular por musiquinhas gritadas, onde você sente que aquilo só poderia ser expresso mesmo daquela maneira, que faz você se sentir na história e entender. É o caso de Leave, de Glen Hansard, uma das músicas do filme Once-Apenas uma Vez. Ele diz à mulher para partir, e vai gritando perto do fim de uma maneira que você quase sente como se você fosse a mulher e ele estivesse te expulsando, de forma que torna real e espontânea a história, não acha? Eu choro.

Outra que gosto muito é “Quem vai dizer Tchau”, do Nando Reis. No refrão, ele vai abaixando a voz, cantando calminho, falando do amor. Aos poucos ele vai aumentando a intensidade, tudo a ver com a letra, que diz: “A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho/Guardar lá dentro o amor não impede/ que ele empedre, mesmo crendo-se infinito” aí é quando ele alteia de vez a voz, como se realmente estivesse expulsando o amor, cantando e gritando “tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém”. Poético.
O que dizer então de “porque que a gente é assim?”, de Cazuza, cantada por Barão Vermelho? Tanto o som te faz pensar em festa e bebedeira quanto a letra e a forma como o Frejat canta dá graça às frases “você tem exatamente três mil horas pra parar de me beijar”. Adoro. ;)


Por último, tem “Esse é o remédio”, de Planta e Raiz, musiquinha que fala de paz, e, lá pro fim, o Zeiden dá uns gritinhos, como que reafirmando que “ a humanidade precisa do amor, do amor, do amor, do amor” =). Linda, gosto muito.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Compor, eu? Não, não.

Estive coletando outras ideias, textos e afins, por isso a demora em postar. O texto de hoje foi escrito hoje mesmo, um breve desabafo. Bom, então...lá vai:




Já falei outras vezes sobre o fato de eu não conseguir compor letra e música. Uma vez, aliás, coloquei letra numa das músicas do meu pai. Tinha catorze anos na época, há trechos que gosto muito, por me lembrar do que me fez colocá-los ali, do sentido que fazem pra mim pelo ambiente agradável do jardim de meu pai. 

Outras partes, porém, parecem estragar a melodia tão gostosa da música que, por ser uma das mais gostosas de se ouvir dentre as que ele compôs, se chama “A jóia”, preciosa como é para nós.

E daí paro e penso em como as palavras fluem na boca dele com qualquer combinação de acordes que ele toque no violão dele, o companheiro. Vai balbuciando sílabas e, aos poucos, ele tem um cardápio de palavras legais compondo uma história, uma descrição, o que seja. E eu não. Não consigo fazer isso.

Aí então parece paradoxal: para que amar português e escrever todos os dias, para que amar a música e estudá-la com suas teorias e histórias, harmonias e contrapontos se, no fim, não consigo juntar as duas coisas?

É como se fosse Deus a limitar, a dizer: “Luma, aqui não, deixe as outras pessoas fazerem, você não”, e aí aquela vontade insana de colocar as emoções que sinto nas letras de uma canção, para serem cantaroladas por aí, pelas bocas das outras pessoas, e, quiçá, traduzir para alguém algumas coisas que ele também sente.

Mas não sai. A ideia não vem. O som pode surgir, mas ele pede independência, pede que o espaço seja só dele, e, assim sendo, eu não consigo encaixar uma palavra sequer naquele emaranhado de notas. E é só, não consigo. Não consigo. Não consigo. Não sai.

Antes que se pense que estou só reclamando, não, não. Acontece. Não se pode ter  tudo o que se quer, e, aliás, fico bem me apaixonando pelas músicas das outras pessoas, de qualquer forma.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tão eu.

Mais um texto narcisista. Ontem não postei nenhum porque fiquei doente =xx Tive que descansar e passar longe do pc. Ok, leiam abaixo...

"Desconfio que ninguém irá me amar mais do que eu própria - e isso não é frase pronta de livro de auto-ajuda. É que a voz que eu ouço por dentro da cabeça difere da que os outros ouvem por fora, a pose que eu faço na frente do espelho não condiz com o que sai na foto, a ideia que me vem na cabeça nem sempre é dignamente expressada, o som que as pessoas escutam através das cordas do piano não é igual ao som que eu imprimo com a melodia na cabeça e já me preocupando com as notas seguintes.





O sabor, de fora para dentro, não é o mesmo, e o meu eu perdoa as vezes em que grito, choro ou quebro regras, apoia os meus sonhos mais loucos e projeta os meus objetivos próximos. Aí me acho linda. Somente eu tenho pay-per-view ilimitado de minha própria vida , e acho graça do amor, da paixão, daquele dia que cheguei bêbada, da chuva quando me aborda no meio da tarde. Meus lábios me permitem sorrir se eu acordar numa casa detonada pela festa do dia anterior, ou se o vento me soprar a fronte pela janela do automóvel, se a careta ficou legal no espelho, a pose ensaiada, ou se a roupa ficou perfeita, e ainda complementada pelas unhas pintadas na correria.





Minha mente não me permite discrição para disfarçar que adorei aquele estranho abaixando os óculos escuros só para me olhar, ou aquela criança que parou pra me ver cantar, o rapazinho que hipnotizou ao me ouvir tocar...




Meus olhos brilham ao ver amor e beleza onde quer que seja. esse meu excesso de amor próprio, esse mesmo que faz com que eu nem acredite que esse cabelo lindo seja meu, que a pele do rosto seja limpa, que o pescoço seja imponente, que haja três sinaizinhos charmosos nas saboneteiras, e um no meio do lábio inferior, que o corpo seja magro e modelado, que eu tenha direito de possuir essa imagem. Esse amor me cerca, me aquece e me faz gostar da beleza dos outros também. Me faz acreditar que todo mundo poderia se sentir assim, bastando apenas investir no que tem de melhor.

Mas, repito, desconfio que ninguém irá me amar mais do que eu própria, o que me traz um pouco de solidão. A auto-estima me torna segura e apaixonada pelo meu ego, mas parece carregar uma incompletude, sua cruz. 

Afinal, os narcisistas também sofrem."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Obsessão

Fragmentos de um amor que oscila entre a indiferença e a possessividade.
Extraído de uma data qualquer do meu diário.



"Uma coisa que eu sei é que tem volta.

Ele saiu de minha vida assim, sem deixar feridas. Agora sei onde encontrá-lo. Os dias sem ele têm sido bons, não tenho do que me queixar. Passam cheios, jamais brancos. Tenho cuidado das minhas coisas e ele não é o tipo que me ocupa o tempo e me tira do ofício. Ele tem cuidado dos objetivos dele - e eu dos meus. Não penso tanto nele, nem sequer leio as páginas que escrevi sobre nós, porque hoje o observo como quem vê um amigo experiente que pode lhe dar bons conselhos.


Mas não vai ser assim por muito tempo. Vai ter o dia em que ele virá.

E é bom que o sentimento seja sincero, natural, espontâneo, que posso sentir raiva dele e expressar, ou gostar e demonstrar. É essa liberdade que me traz paz. E é o fato de eu não me abalar que o prende a mim, porque por mais que eu não entenda porque ele invocou em me querer, eu sei que há algo que eu não entendo - e que talvez nem ele entenda - que o une a mim, de uma forma tão simples e tênue que o faz sentir-se meu.

E ele é."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Em frente ao espelho.

Vou dedicar as postagens dessa semana ao romantismo. Abaixo, um texto que fiz em 16 de julho.



“Ela, quando prende o cabelo em coque, deixa ver os fios curtos na nuca, cobrindo a pele branca e fresca. O rosto, apenas com a franja curta tocando as sobrancelhas, fica mais arredondado e juvenil. O sorriso, quando se vê no espelho, empurra as bochechas e faz franzir os cantos dos olhos. Os cabelos, na lateral, fazem linhas suaves e brilhosas.

Seria mais perfeito se fosse um homem que escrevesse essas palavras – mas algo em seu íntimo lhe diz que isso jamais acontecerá. Que a beleza que ela mesma percebe é apenas vista pelos outros superficialmente, pois ninguém esteve atento aos detalhes. E todas as palavras que denunciam essa descrição não foram escritas ou pensadas por um homem. Elas sequer saíram das mãos de outra mulher.

Porque ela sou eu.”

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amigo-queimação




Ainda não encontrei ninguém melhor que Ton no quesito "queimar as próprias amigas", e nesse caso ele ainda  fez artimanhas para 'consertar' ao seu modo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Repertório para o Voz e Violão antes da palestra do Ensecom

Geente, tô dando uma revisada para fechar o repertório (que tem que ser pequenino, é só meia horinha) de músicas pra tocar no Ensecom. (para quem não sabe o que é, vê lá o twitter deles: @Ensecom)


Tema de Amor - Marisa monte - dica de Samara Batista (@) 
João e Maria - Chico Buarque - dica do Arthur Fernando Ziguratt (@ )
Meu eu em você - Victor e Leo
Nós - Cássia Eller - dica do Lucas Gigi (@ )
Do lado de cá - Chimarruts 
Dessa vez - Nando Reis - dica de Aline Lisboa (@)
Carnavália - Tribalistas -  dica de Samara Batista (@) 
Tema de Amor - Marisa Monte -  dica de Samara Batista (@) 








Falta escolher uma de Vanessa da mata, qeu eu adoro =p
entre
Amado
Ainda bem
Ai, ai, ai, ai
Não me deixe só
Essa nossa canção




porque sugeriram Vermelho, mas eu não conheço...aí só se der tempo, ok?


Caso haja alterações, eu edito aqui =p

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desculpe, Sul e Sudeste: nossas escolas de segundo grau deram Geografia completa - e nós aprendemos.

Seguinte, gente: hoje no Twitter rolou mó bafafá com relação a comparações, difamações, intrigas entre Nordeste e Sudeste.
Não vou discutir muita coisa não, porque parto do princípio de que alguém pode criticar o que conhece, e só. Nada de abrir a boca por aí - ou o twitter - e falar do que não sabe.
Em primeiro lugar, porque eu não critico o modo de viver e pensar dos paulistas, por exemplo. Mas critico o fato de eles fazerem piadas indevidas com quem vive/é daqui.

Botei o mapinha já com os nomezinhos pra que todos, inclusive os paulistas, possam entender a piadinha, ok?

E por que que eu falo que o sul e o sudeste do país fala do que não sabe? Porque aconteceu comigo recentemente o absurdo de encontrar com um DJ na recepção do personal Royal em Caxias do Sul e o cara, depois de ouvir que éramos de Sergipe, virar e falar: "Ah, eu estive lá perto esses dias, em Manaus"
GEEEEEEEEENTEEEEEEEEEEEEEE, eu nem consegui responder de tanto que eu ri da falta de ensino médio da pessoa. hahahhaha
e não foi um caso isolado, eu já ouvi paulista tirar onda com uma amiga de João Pessoa sobre praia, ignorando o fato de que joão Pessoa é no litoral...enfim. Eu ainda não fui a São Paulo, mas tenho uma breve noção de onde fica cada estado do Brasil, e, pelo que vejo, a maioria aqui tem.

E outra, só para desmistificar a coisa toda: paulistas, cariocas, catarinenses, seja o que for: Minas também tem sertão, o Nordeste não fica na Bahia, não vive todo mundo no agreste, nem todo mundo passa fome (existem ricos e pobres, corruptos e honestos, como, imagino, em todo lugar), aqui tem água sim, e, a mais esclarecedora: APROVEITEM A FACILIDADE ATUAL COM A INTERNET PRA PESQUISAREM SOBRE O QUE VOCÊS VÃO FALAR. Já ouviram falar de Google, né? Que bom! Porque por aqui a gente já usa, se quiserem umas dicas, só falar, ok?

P.S.: Eu não tenho nenhum problema com pessoas de outras cidades e estados, especialmente porque adoro viajar e existem pessoas legais em qualquer lugar do mundo. digo isso principalmente pelas pessoas tão bacanas que conheci em Porto Alegre e Caxias do Sul.
 Eu só não gosto - nem aceito - que venham falar do meu estado, ou da minha região - que é tão vasta, mas percebo que é muita informação pra guardar, então o resto do país tende a nos reduzir a um simples conceito, creio que para facilitar o armazenamento na memória...

domingo, 31 de outubro de 2010

Em homenagem ao Potter Day

Quem tem entre 18 e 22 anos pegou em cheio a fase dos livros e filmes do Harry Potter. Eu então, peguei a fase certinha, lia um livro a cada ano, bem devagarinho, querendo que não acabasse, e eu sempre estava com a mesma idade dos personagens. Dessa forma, pude compartilhar dos medos, amizades, valores e paixões que os personagens passaram.

E, é claro, não se pode homenagear a história que permeou nossa infãncia e juventude sem fazer agradecimentos a quem proporcionou tudo isso, Joanne Kathleen Rowling, mais conhecida como JK Rowling. Depois dela, a Lia Wyler, por traduzir, todos os diretores, atores e atrizes...

Enfim, tenho que ir. Mas viva Potter.


aaah, sim! E o link:
Potterish : www.potterish.com

Assim você divide seu vício com mais um bocado de fã, pega informações sobre os filmes, sobre o parque Hogwarts....

sábado, 30 de outubro de 2010

Texto de apresentação

Já se pegou mudando de direção sem nem saber direito por que?

É que o script da vida nem sempre é retilíneo.

Não importa o quanto eu tenha lido, estudado, escutado, assistido e sido aconselhada, tomei por vezes os mesmos caminhos, e outras bem o oposto, porque a experiência tinha que sair de mim.

Mil vezes o acaso, um simples passo ou retrocesso levaram minha vida a caminhos diferentes, e, mesmo ela tendo um trilho central, subiu morros e ladeiras, desviou dos perigos, pegou atalhos…

A fascinação por um piano aparentemente abandonado me levou a conhecer pessoas como Rosângela, Val e tantas outras, um dia de agradecimento a Deus me fez conhecer novos lugares, como a
a pequena e aconchegante capela da Unit, uma viagem inesperada ao Rock Sertão me fez conhecer Ícaro e ouvir dele uma recomendação que me levou ao CAM (Centro de Aprendizagem Musical), onde conheci Ivan, professor de violão e baixista da banda Kararoots, a mesma pessoa que me convidou para ser backing vocal com eles, e, a partir daí, conheci meus companheiros maravilhosos da Kararoots, som que faz tão bem à minha alma. A Escola de Música me trouxe também colegas, amigos e pequenos e apaixonantes alunos, dos quais sinto falta até hoje.
  

Outra vez, fui assistir à peça da qual Inês, minha grande amiga, fazia parte, com outro dos meus melhores amigos na cidade, Ton, que me apresentou a um antigo colega que tocava, e achou interessante apresentar-nos. Um ano depois esse mesmo amigo me chamou para um estágio, onde conheci tantas outras pessoas interessantes e aprendi coisas valiosas, especialmente Ize, figura que eu adoro.


E não estava no roteiro.


Bem vindos ao meu blog