Vou dedicar as postagens dessa semana ao romantismo. Abaixo, um texto que fiz em 16 de julho.
“Ela, quando prende o cabelo em coque, deixa ver os fios curtos na nuca, cobrindo a pele branca e fresca. O rosto, apenas com a franja curta tocando as sobrancelhas, fica mais arredondado e juvenil. O sorriso, quando se vê no espelho, empurra as bochechas e faz franzir os cantos dos olhos. Os cabelos, na lateral, fazem linhas suaves e brilhosas.
Seria mais perfeito se fosse um homem que escrevesse essas palavras – mas algo em seu íntimo lhe diz que isso jamais acontecerá. Que a beleza que ela mesma percebe é apenas vista pelos outros superficialmente, pois ninguém esteve atento aos detalhes. E todas as palavras que denunciam essa descrição não foram escritas ou pensadas por um homem. Elas sequer saíram das mãos de outra mulher.
Porque ela sou eu.”
Tem um conto do verissmo (acho) em que dois adolescentes se conhecem desde criança e são muito amigos. As duas familias se conheciam há tempos mas eles nunca demonstraram muito interesse um no outro, até que um dia, descendo uma ladeira, ela caminhava mais a frente, ela levantou os cabelos e deicou a mostra a nuca com poucos cabelinhos que se soltaram, ele foi e deu um beijo na nuca dela. Não resistiu.
ResponderExcluirNo dia seguinte estavam namorando.
Lembrei disso =)
bjo.
gosto quando a sutileza é esclarecida pelas mulheres, é difícil realmente os homens perceberem por si mesmos^^
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