Por conta do meu aniversário e dos preparativos para ele, só pude participar no dia 10, mas o pouco que pude presenciar de muito me valeu.
A cidade
Em primeiro lugar, eu ainda não tinha notado o quanto Ilhéus é encantadora. Tem história, beleza natural e gente =) Ficou especialmente interessante com a turma que foi participar do Festival.
Uesc à noite. Foto: internet |
A universidade é linda, por sinal, tem épocas em que veste um tapete rosa das pétalas ao chão dos pés de jambo, e o espaço parece bem místico, localizado bem ao meio de uma das estradas mais lindas, mata Atlântica rodeando, entre Ilhéus e Itabuna. Minha visão é bem poética, mas vale a pena conhecer. aos vestibulandos, quem sabe um curso...é só ir ao site da universidade, link acima.
O festival
Teve mostra competitiva de curtas, adorei, teve o média-metragem sobre um louco de rua de Salvador, discussão, mostra paralela...mas o que mais me chamou a atenção foi o documentário "Indígenas Digitais". Antes, porém, deixa-me explicar o contexto.
A fundação cultural de Ilhéus, um dos locais que sediaram o Festival (os outros dois foram o Teatro Municipal de Ilhéus e o Cine Santa Clara), é uma casa antiga que inspira arte e cultura mesmo.
Lagoa encantada (Foto: internet) |
eles são muito bons, mas Salvador e o sertão não é só o que temos, nós,baianos, somos muuuuuito mais que isso, e, aliás, não é daquele jeito caricaturado que me vejo; já no documentário da Lagoa, contemplei a história desde os portugueses, e também o meu próprio jeito de falar no modo das pessoas do vídeo, e isso foi contagiante.
Minha terra já foi a Terra do Cacau. sabiam? É uma história muito interessante, por sinal, outro dia eu conto.
Mas gente, fiquei especialmente encantada com a nova forma de caçar dos Índios On-Line. (www.indiosonline.org.br) É tudo via internet: eles aprendem sobre seus direitos, divulgam suas tradições...
Eles estão utilizando a tecnologia a seu favor, seja gravando fatos comprobatórios, seja arquivando danças e cultos, ou mesmo conseguindo benefícios de aposentadoria. Há 5 anos eles desvendam computadores, inclusive os anciãos da aldeia. Eles estão se apropriando das ferramentas, isso é muito bom! Quem quiser dar uma conferida no documentário, eu super-indico.
Parabéns aos produtores, espero que haja muito mais.
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