quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Beijo

Um beijo precisa de muito pra acontecer.




Precisa de olhar, precisa de intuição, de feeling. Um beijo precisa ser provocado, às vezes até planejado. Tem que condizer com as intenções: ser suave ou quente, a depender do que seja de verdade.


Um beijo não dura pouco nunca, porque ele cabe no instante das sensações, do que faz ver ou sentir. Ele diz coisas que precisam de um bom intérprete pra perceber. Precisa de conexão.



O beijo é exigente, ele cobra desejo. Seja a boca, o corpo ou a mente, algo tem que ser irresistível para o indivíduo que faz acontecer o beijo. E tem que fazer acontecer.  Um beijo talvez precise até de cálculo.



Um beijo precisa prender, encantar. Precisa atrair, quer possuir. Faz esquecer, também. Faz imaginar, sonhar, enxergar…








Um beijo não precisa de amor, mas precisa de sentimento – não exatamente pela pessoa, mas pelo próprio beijo: ele é egoísta.




O beijo precisa, principalmente, inspirar outro beijo. Um beijo que nunca se repete é o produto que só se compra uma vez e causa arrependimento; é o não olhar pra trás pra continuar a ver aquele rapaz alto que passou do seu lado.



O beijo é como o Marketing: ele tem antes, durante e depois. Não deve ser bom em Marketing quem não é um bom beijador.

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