sábado, 12 de março de 2011

Sete notas musicais. Sério?

 Se bem reparares, as notas só são sete no teclado do piano (e seus derivados), pois quem o fez separou-as em preto e branco. Para todos os outros, as notas são 12. Ah, bem, as notas da escala são sete. Da escala que conhecemos e utilizamos, esclareça-se logo, porque existem escalas cromáticas, melódicas, mistas…e, antes delas, os modos gregos com o frígio, o dório e suas junções com oito notas, o hipofrígio e o hipodório, e adjacências.

Mas, como muitos outros no mundo, meu pai é violonista autodidata. Como é, então, que esse inconsciente coletivo leva ele e os outros exatamente aos mesmos acordes? Talvez sejam as músicas conhecidas por nós…um autodidata na Espanha deve tocar as músicas flamencas, irlandeses cantigas e por aí vai.


 Entretanto, voltando ao que eu dizia antes, devo admitir que o inventor do piano era bem planejador: se ele encarasse as notas como sendo 12, ou o piano só teria teclas brancas (e seria tão extenso que seria impossível ser tocado por apenas um executor) ou haveria seis notas para seis semitons (12:2=6, como na perna da garota da foto) e ninguém acharia o dó. Ou o ré, que seja. As mãos também não tolerariam o formato que as escalas desempenhariam.

Deve ser isso: cada instrumento complexo tem um criador inteligente para tornar a execução dos mesmos possível. Imagina colocar todas as notas de um violão numa única corda!? Pois é, a eles a minha reverência. 

Um comentário:

  1. ...imagine colocar todo nosso tempo nos ponteiros do relógio?acho que por isso sempre nos falta algo,rsrsrs

    ResponderExcluir