quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ficando velha...e ficando feliz ;)

Não sei se você já leu sobre isto, mas eu sigo uma ideia que tive no ano passado sobre a idade, o envelhecimento etc. (Quer entender?)

Bom, amanhã eu faço 22 anos. Quer dizer, eu COMPLETO 22 anos. Um ano não surge assim, do nada, no nosso currículo: a gente envelhece todos os dias.  Na maioria das vezes, a gente pensa que a gente É de um jeito por um determinado tempo, e depois muda. Nã-não. Acho que os americanos acertaram com o verbo 'to be' - quer dizer, talvez a vida toda a gente só esteja, nunca seja


Ideologias à parte, vim aqui fazer um retrospecto de algumas das coisas que fiz no último ano. Preparado?


Respira: fotografei caranguejo, virei quase metade das noites fazendo trabalhos, toquei, cantei, quebrei a cara, sorri, gritei, pulei. Mas isso todo mundo faz.


Quer dizer, tira a parte do caranguejo.


Bom, digamos que...perdi a vergonha de cantar. Gravei vídeos a torto e a direito,errando a letra...






...errando os acordes...




...e esquecendo o que mesmo eu ia fazer.






Desisti da música, também.


Claro, isso só durou duas semanas. Pri apareceu e eu desisti de desistir do que mais gosto.


Aí pegaram no meu fraco e eu entrei pro projeto da Coutto e Orchestra de Cabeça, uma banda instrumental que me enche os olhos de felicidade.



Se pensa que meu ano foi só de música, está enganado. Teve  muito estudo.
Fiz um trabalho imenso no sétimo período com o grupo mais lindo da cidade: Tainá, Milena, Max, Pk e eu. Não poderia faltar a referência à música Oração, que, mesmo repetitiva, é contagiante.



Nem poderia me esquecer da menina "sofrendo, eu tô sofrendo":




Mas isso rolou no mundo.


Na minha vida, foi muito livro pra ler, muita página para escrever, dois estágios para aprender.


E, no segundo semestre, fiz a monografia mais fofa que existe. E, tirando um dez nela, não podia deixar barato, né? Que tal infringir um pouco as regras? 


No dia da entrega final, saltei o muro e pulei com Max na piscina olímpica da universidade. Max quase se afogou, então, é, faz sentido ser proibido.


Com 21 anos, acima de tudo, eu fiquei realizada por poder fazer todas as looucuras necessárias para estar com minha família em momentos muito importantes: os 60 anos de minha mãezinha em alto estilo, os 15 anos do meu xodó de prima, os 11 da outra priminha querida e 2 aninhos da minha sobrinha, apesar de me atrasar um dia porque fiz um show em Conquista e o melhor Natal de todos, seguido de um reveillón iluminado na praia, com boa parte dos meus primos.


Antes, eu achava que família era tudo igual. Não é não. A minha tem vícios e virtudes, como todas, mas a nossa essência é muito, mas muito, amor. E fé nos nossos. E cuidado. E carinho. E orgulho.


Então, amanhã completo meus 22 anos, e, pela primeira vez na vida, não estarei com ninguém da minha família aqui. Vai doer, certamente. Mas me alegra saber que todos os momentos que temos juntos são muito intensos, pra valer o tempo que não podemos ficar perto. 


Gostei muito dos meus 21 anos. Que os 22 sejam abençoados, também.


P.S.: Mãe, eu ainda vou ficar na expectativa de você me acordar às seis da manhã com Laya e Illa no telefone cantando parabéns, viu?













2 comentários:

  1. Simplesmente emocionante!!!
    Lindo Lu, mto lindo o post!
    Me segurei pra não derramar nenhuma lágrima (sério rs), pois li aqui no trabalho, escondido! rs
    Sucesso e vida, muita vida na sua vida! haha
    te amo (de novo, né? rs)
    bjo minha seca!
    Luisa Alves

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  2. rs,lembrei que li um texto seu em que contava sobre o outro ano que tinha passado,o que você ja tinha feito. Depois vi o link desse texto no inicio dessa postagem. Bom,que tantas coisas vividas se multipliquem pelos anos que ainda hão de vir,e que possa escrever muitos textos como esse :)

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