21 anos se passaram e é a mesma janela. Por onde eu via minha vida, fazia meus planos, conversava com Deus...foi por essa janela que eu olhei pro céu quando, numa madrugada, acordei, sentindo que vovô ficaria distante por mais um tempo. Frente a esta janela eu pedia a Deus que Alan chegasse ileso em Ilhéus; mentalizei cada volta às aulas nos tempos de escola; pedi a Deus pelo incerto de me mandar pra Aracaju, e continuo, a cada volta para casa, olhando pela mesma janela. Sinto que ela esteve presente em cada meta, conquista, batalha, medo ou esperança. A sinto, até, como parte de mim.
Hoje, olhei pela janela e pedi que eu consiga voar. Que não cortem minhas asas.
Que eu sempre volto pra cá: meu cantinho, minha casa, meu lar, meu verdadeiro lugar.
Hoje, também, agradeci pelo presente de ontem. Pedi força, empenho, gás, vontade, brilho nos olhos para honrar a conquista. Pedi proteção e saúde para os meus amigos, e, sobretudo, para a minha família.
[Escrevi este texto dois dias antes de acabar 2011. Comecei 2012 me sentindo muito bem.]
Sempre gostei de tirar um tempo de meu dia, nos lugares que estava,e ficar na janela,olhando as coisas,pessoas passarem. Olhar pro mesmo canto,as vezes todos os dias e ver como as coisas mudavam,mas algo sempre continuaria ali,sempre teria alguma lembrança praquele canto ser sempre ele e ficar na memória
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